Fases da revolução Inglesa
Fases da revolução Inglesa
Neste terceiro e ultimo capitulo ira-se desenrolar as etapas e as
consequências que marcaram a revolução burguesa, pois esta revolução passou por
varias posições onde cada uma tem o seu acontecimento principal que o marca e também
dizer que depois desta revolução na Inglaterra ficaram algumas manchas desta
mesma.
O decurso da revolução burguesa foi marcada por diferentes acontecimentos,
das quais algumas fazem o chamamento de atenção aos marcos desta revolução, e
esses acontecimentos foram agrupadas pelas seguintes etapas:
Etapas revolução burguesa
1a A Grande Rebelião (1640-1642)
Em 1640-1642 houve a grande, o longo Parlamento toma atitudes francamente
hostis ao monarca, devidas as tentativas do monarca em aumentar os impostos. Em
1687 ele lançou o ship Money, e a população se rebelou.
2ª Etapa: A Guerra Civil
(1642-1649)
A guerra civil envolveu os cavaleiros: lado do rei alinham-se anglicanos,
católicos, nonbres e latifundiárias.
Cabeças redondas: defensores da burguesia, pequena nobreza população das
cidades, estes eram defensores da liberdade política religiosa e económica.
Nesta guerra os cabeças redondas saíram vitoriosos, derrubar a monarquia e
mantaram o rei.
A vitória do Parlamento só se tornou possível pela organização do New
Model Army (Novo modelo exército), de Cromwell. Foi graças a esse exército,
onde a promoção ao oficial acto se fazia pelo mérito, que o Parlamento
conseguiu vencer as tropas reais.
3ª Etapa: A República de Cromwell
(1648-1658)
Em 1648-1658, Oliver Cromwell esmagou violentamente os movimentos radicais
dentro do exército (niveladores e cavadores, cujas ideias serão examinadas no
texto de aprofundamento); decretou os Aptos de Navegação que consolidaram a
marinha inglesa e permitiram, em breve, à Inglaterra dominar os mercados
mundiais; seu governo era uma república ditatorial, denominada Protectorado.
4ª Etapa: O final da República
(1658-1660)
Em 1658-1660 chegou-se pós a morte de Cromwell, seu filho
Richard foi deposto pelo exército num golpe tramado pelo Parlamento, optou-se
pela restauração da dinastia
Stuart.
5ª Etapa: A restauração Stuart
(1660-1688)
Em 1660-1688 o Parlamento é depurado dos elementos radicais. Tenta-se a
monarquia limitada, mas quando Jaime II tenta restaurar o absolutismo e o
catolicismo a situação chega ao limite.
Durante os reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, a economia inglesa passou por um período de grande
desenvolvimento comercial. Foi quando surgiram as empresas monopolistas, como a
Companhia das índias Orientais. Essas companhias, no entanto, impediam a livre
concorrência e crescimento de pequenas e médias companhias de comércio. Devido
a isso, a burguesia inglesa se dividiu em relação a política económica. Os
grandes comerciantes apoiavam o monopólio, mas os pequenos e médios lutavam
contra esse monopólio, exigindo a liberdade de comércio.
Durante o governo da dinastia Stuart, essa situação se agravou, pois, tanto
Jaime I e Carlos I praticaram uma política mercantilista estrita, favorecendo a
grande burguesia e a nobreza. Esses sectores tinham representantes em dois dos
sectores do Parlamento, a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes, no qual os
nobres tinham assento.
Com a Carta Magna (1215), ficou estabelecido que o rei não poderia
mais criar novos impostos sem aprovação do parlamento. E a burguesia não
desejava abrir mão desta conquista. No entanto, A política de Stuart exigia
grandes recursos para a coroa, o que exigia o aumento da arrecadação de mais
impostos. Para agravar ainda mais esta situação, os calvinistas escoceses, em
1640, invadiram o território inglês, e acabaram rebelando-se contra Carlos I,
que tentou impor-lhes o anglicanismo. Em consequência, o rei foi obrigado a
convocar o parlamento que havia sido dissolvido em 1628. Com isso, o Parlamento
se tornou a representação do ódio acumulado pela burguesia contra os Stuart. Em
1642, teve início a guerra civil; de um lado, as forças do rei; de outro, as do
parlamento, lideradas por Oliver Cromwell.
A Revolução Gloriosa (1688-1689)
Esta "revolução" nada mais foi do que um golpe do Parlamento
contra Jaime II. Colocando no poder Guilherme de Orange, um genro de Jaime II,
a gentry e a burguesia, na realidade, estão assumindo o poder, uma vez que pelo
"Bill of Rights" (Declaração de Direitos), de 1689, fica
definitivamente limitado o poder monárquico na Inglaterra, caminhando-se,
portanto, para a instalação do Parlamentarismo.
O Parlamento fazia uma distinção mais forte entre os dois tipos de nobreza
(a alta e a baixa) do que entre nobreza e burguesia. De fato, apenas a alta
nobreza, composta pelos grandes senhores, com títulos e direitos feudais
(duques, marqueses, condes, viscondes e barões-chamados Pares), gozavam
plenamente do status privilegiado da condição nobre e tinham o direito
hereditário de ocupar seu lugar na Câmara dos Lords. A "gentry", por
sua vez, formava uma nobreza rural de status mais do que de sangue. Seus
membros, os gentlemen, eram proprietários de terras que podiam viver como
gentis-homens (ou seja, sem exercer trabalhos manuais), mas muitos tinham suas
origens e suas fortunas ligadas a outros sectores que não a terra.
O último monarca da Dinastia Tudor, Elizabete I, não deixou herdeiros, e por isso, ocuparam o trono da
Inglaterra seus parentes mais próximos, os Stuart da Escócia. Os Stuart tiveram
como principal meta política reforçar o Absolutismo na Inglaterra, tentando
aproximá-lo do modelo francês. Para isso, adoptaram com maior ênfase a ideia de
direito divino. Tiveram grande desprezo pelo Parlamento e pelas opiniões da
burguesia e da gentry.
Jaime I (1603-1625) aliou-se aos grandes nobres e vendeu inúmeros títulos
de nobreza e Carlos I (1625-1648) empreendeu uma severa política fiscal,
aumentando os impostos para financiar os gastos da monarquia inglesa, sobretudo
militares. O aumento da carga tributária passou a ser combatido pelo
Parlamento, amparado na Magna Carta, que proibia cobranças de impostos sem consentimento dos contribuintes
entretanto, os Stuart permaneceram insensíveis aos protestos, agindo de forma
ilegal para a obtenção de recursos para o Estado.
Em 1628, a maioria burguesa reunida no Parlamento aprovou a Petição de
Direitos, declaração formal que reforçava os princípios da Magna Carta 1215
contra as medidas arbitrárias do Rei. Os Stuarts aceitaram num primeiro momento
o protesto, mas em 1630, ordenam o fechamento do Parlamento, iniciando na
Inglaterra o chamado Período da Tirania (1630-1640).
Diante da resistência da Escócia ao Absolutismo dos Stuart e da tentativa
de expandir a Igreja Anglicana para esta região (a Escócia era Calvinista
Presbiteriana), os Stuart convocaram o Parlamento buscando apoio financeiro dos
principais líderes da burguesia para uma guerra contra os escoceses (1639), e
por seu turno a burguesia, reunida no Parlamento, não aceita as imposições dos
Stuart e revoga a maior parte dos impostos cobrados ilegalmente. A Inglaterra
estava assim dividida entre dois poderes: o Parlamento, dando ordens por um
lado, e o Rei, governando por outro,