A continuação da exportação de mão-de-obra e da dependência em relação ao capital estrangeiro

As finanças portuguesas, apesar de terem sido ligeiramente equilibradas por Salazar, continuaram a depender dos capitais estrangeiros, sobretudo dos capitais britânicos.

Mesmo que o Acto Colonial condenasse a venda de mão-de-obra para outros países, essa actividade manteve-se na clandestinidade, mas com a anuência do regime. Havia também introdução do capital estrangeiro feito às claras. Foi o caso da construção de algumas infra-estruturas, como a ponte ferroviária do rio Zambeze, entre Sena e Mutara.

 

A dependência do capital externo no I Plano de Fomento.

Com a ajuda diplomática britânica, Portugal obteve um empréstimo de 17 milhões de dólares do Banco de Importações e Exportações, sediado nos EUA, que pagava cerca de 80% das despesas de construção, e que constituiu cerca de 36% do total das despesas do I Plano de Fomento.

História de Moçambique, vol. II, p. 164

Mas havia mais casos de introdução de capital estrangeiro em Moçambique. Era o caso das taxas e impostos alfandegários fruto da utilização do porto e caminhos-de-ferro. Esses capitais constitui Iam importantes receitas para Moçambique.

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