As formas de administração colonial (directa e indirecta) e os tipos de colónias

As formas de administração colonial (directa e indirecta) e os tipos de colónias

Como é que os estados europeus administraram as suas colónias?

Para o estabelecimento da ocupação efectiva do sistema colonial, foram usados pelas potências imperialistas duas formas de administração colonial: administração directa e administração indirecta.

Administração directa – foi uma forma de governo em que os colonizadores traziam da Europa para África uma máquina administrativa sem dar espaço a estrutura tradicional pré-existente. Exemplo das colónias Portuguesas e Francesas.

Administração indirecta – era caracterizada pela manutenção das estruturas tradicionais no poder e pela continuidade pelo respeito das normas das sociedades africanas, isto é, eram os chefes africanos que dirigiam os territórios, mas estes subordinavam-se à metrópole. Este tipo de administração foi praticado pela Inglaterra.

 

i.                    Tipos de colónias

Os tipos de colónias foram estabelecidos de acordo com a administração de cada potência europeia. Atente à sua leitura!

Em função do tipo de administração, distingue-se três (3) tipos de colónias a saber: colónias de povoamento ou enraizamento, de exploração ou de rendimento e de protectorado.

Colónias de povoamento ou enraizamento – por falta de habitantes ou por ser reduzido, as potências colonizadoras se viam obrigadas a povoarem o novo território com os seus próprios habitantes, gente vinda da Europa. Esta prática foi usada pela Inglaterra ao colonizar a Áustria, Nova Zelândia e Espanha ao colonizar a América Latina.

Colónias de exploração ou de rendimento – territórios onde existia um número razoável de habitantes que são usados como mão-de-obra para a exploração colonial.

Colónias de protectorado – são territórios com uma administração indirecta, onde a autoridade tradicional é mantida de forma intacta sem haver qualquer interferência da metrópole. Geralmente as monarquias continuavam a exercer as suas actividades controladoras, mas protegidas pela potência colonizadora. Ex: Lesotho, Swazilândia, Malawi, Egipto.


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