Variação da temperatura com a altitude

 Variação da temperatura com a altitude

Na camada da troposfera a temperatura diminui a medida que a altitude aumenta. Portanto, a temperatura e a altitude variam inversamente. A diminuição é de 0.6 graus Celsius em cada 100 metros de altitude – este fenómeno chama-se gradiente térmico. 

A temperatura diminui com o aumento da altitude porque quanto maior for a altitude menor será a temperatura e vice-versa. 

Variação da precipitação com a altitude

Contrariamente ao que acontece com a temperatura, a precipitação é geralmente maior com o aumento de altitude.

O ar ao subir pelas encostas, expande-se arrefece provocando o aumento da humidade relativa o que faz com que o ponto de saturação seja atingido mais facilmente, quanto maior for a altitude. Principalmente nas zonas montanhosas as precipitações são frequentes e abundantes.

Qual é o limite da precipitação na Atmosfera?

A precipitação decresce a partir de 2000 – 2500m de altitude porque o ar na ascensão pelas encostas (vertentes) vai perdendo grande parte da humidade. Portanto, a temperatura diminui com o aumento da altitude mas a precipitação aumenta proporcionalmente com a altitude até aos 2000metros de altitude.

Variação da temperatura com a latitude

Na região equatorial, os raios solares incidem perpendicularmente, enquanto nos pólos obliquamente (inclinados) e há menos aquecimento.

De uma forma geral as Temperaturas Médias Anuais (TMA) diminuem com o aumento de latitude ou seja diminuem do equador em direcção aos Pólos.

A diminuição da temperatura com a latitude é a razão de diferenças térmicas que definem as zonas térmicas do globo.

Assim, na zona intertropical, as TMA são superiores a 20°C, isto é os climas são quentes. 

Nas zonas temperadas (do Norte e Sul) as TMA oscilam entre 8°C e 20°C, são chamados climas temperados. 

Nas zonas frígidas (do Norte e Sul) as TMA são inferiores a 8°C, isto é, os climas são frios.

As correntes marítimas 
As correntes marítimas são deslocamentos de massas de águas, impelidas pelos ventos e desviados pelo movimento de rotação da Terra.
As correntes marítimas que partem do equador para os pólos são quentes, as que partem dos pólos (latitudes polares) para o equador (latitudes baixas) são frias.
Nas correntes quentes a água é relativamente quente porque pelo que é intensa a evaporação o que torna o ar mais húmido, quer dizer a temperatura e a humidade aumentam nas regiões costeiras. Nas correntes frias a água é fria, a evaporação é menor e o ar é mais seco.
Portanto, a temperatura e a precipitação aumentam na proximidade de uma corrente quente e diminuem na proximidade de uma corrente fria.

Continentalidade (proximidade ou afastamento do mar)
A continentalidade constitui um importante factor do clima. A Terra e o mar têm diferentes capacidades de aquecimento. O oceano devido a sua transparência, à evaporação e outros factores, aquece mais lentamente do que a Terra que aquece e arrefece rapidamente estabelecendo permanentes trocas de calor para restabelecer o equilíbrio. As águas conservam mais a temperatura (quente ou fria) e influenciam as regiões costeiras. ÀA medida que se caminha da costa para o interior a influência marítima diminui porque o vento (ar) se torna mais seco. Portanto, acção benéfica do mar fica mais restrita nas faixas litorais.
Por exemplo: Uma cidade ou localidade junto ao mar tem normalmente temperaturas mais amenas do que outras nas mesmas condições de altitudes e latitudes situadas no interior ou seja longe do mar.

Disposição do relevo
As montanhas constituem um obstáculo à influência dos ventos marítimos húmidos para o interior. Quando o vento sobe ou ascende uma elevação (encosta) perde grande parte da humidade (vapor de água) devido a existência de temperaturas mais baixas e dai a humidade relativa aumenta podendo-se atingir o ponto de saturação. 
Assim o vapor de água condensa-se formando nuvens e pode chover – são as chuvas de relevo ou orográficas.
Vamos comparar uma realidade de países irmãos.

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