As contradições entre Inglaterra e as 13 colónias norte-americanas
Desde meados do século XVII, muitos ingleses emigraram para América por razões económicas, politicas ou religiosas. Por exemplo, após a Revolução Burguesa do século XVIII, os latifundiarios ingleses empenharam-se em tranformar os campos do cultivo em pastos, para neles criaram gado lanígero, destruiram povoados inteiros, expusaram os seus habitantes e ficaram com as terras dos camponeses – proprietários e rendeiros, para assim aumentarem os seus rendimentos.
Os Yeomen, que incluiam quase
todos os camponeses proprietários, foram reduzidos até desaparecerem por volta
de 1750. Uma parte da população rural, reduzia a miséria, foi absorvida pelas
cidades em vias de crescimento e desenvolvimento industrial.
Porém, milhares e até dezenas
de camponeses espoliados das suas terras, tiveram de abandonar a Inglaterra e a
Irlanda e, vencendo mil dificuldades, partiram para as colónias, principalmente
para as Américas. Esses ingleses fundaram 13 colónias na costa atlântica da
América do Norte.
Em 1607, fundou-se na Virgínia
o primeiro burgo de colonos ingleses na América do Norte. Esses colonos eram,
na sua maioria, “escravos reduzidos ao estado servil por dívida”, o que quer
dizer que, não podendo satisfazer as suas dívidas, se reduziram voluntariamente
ao estado servil durante um determinado número de anos. Chamavam-se escravos
brancos.
Ao povoarem a América, os
ingleses encontraram-se na costa atlântica com os colonos ingleses, ao serem
expulsos do seu país onde os camponeses se viam privados das suas terras,
começaram a afluir em massa. Até aí o povoamento da América pelos franceses e espanhóis
tinha sido feito mais lentamente.
Ao longo dos séculos XVII e
XVIII, a Inglaterra teve de sustentar longas guerras contra as suas rivais, a
Holanda e a França, mais saiu vencedora. Durante estas guerras, o exército
inglês conquistou a Nova Holanda, na
América do Norte, cujo capital era Nova
Amesterdão, que chamou-se Nova Iraque. Em 1763, os ingleses tiraram à
França o Canadá, a sua maior colónia na América. Foi assim que quase todas da
América do Norte passaram para as mãos dos ingleses. Em poder dos espanhóis apenas
ficaram as colónias da América do Sul.
Apesar das diferenças entre colónias
sobretudo entre as do Norte, mais ligadas ao comércio e à indústria, e as do
sul, mais ligadas à agricultura.
As populações das 13 colónias tinham algumas
características comuns:
·
A língua;
·
O espírito de trabalho;
·
Iniciativa;
·
Forte liberdade de pensamento.
Bibliografia
RECAMA, Dionísio Calisto, História, 9ª Classe
BONDE, Rui Amadeu, História, 9ª Classe