A saída da Rússia da Guerra (razões e significado)

Como vimos, a Rússia foi um dos países a entrar na Primeira Guerra Mundial ao lado das forças aliadas. Porém, a Rússia vivia uma época muito difícil da sua história, cheia de conflitos sociais e lutas de poder. A revolução de Marco de 1917 levou ao derrube e a morte do czar (e da sua família) e permitiu que, algum tempo depois, com a Revolução Soviética, ocorrida em Outubro de 1917, Lenine e Os socialistas russos do partido bolchevique tomassem o poder e instaurassem uma república socialista soviética.

Esta nova situação política na Rússia tornou muito difícil manter os exércitos russos em campanhas militares tão exigentes. A Rússia assinou, então, com a Alemanha, o Tratado de Brest-Litovsk, através do qual sala da guerra e obtinha a paz com os Alemães. Em contrapartida, a Rússia teria de ceder os territórios das repúblicas do mar Báltico, isto é, a Estónia, a Letónia e a Lituânia, territórios que seriam incorporados na Polónia e na Bielorrússia (Rússia Branca).

Para os Aliados esta era uma situação difícil, pois perdiam um precioso aliado a Leste. A saída da Rússia da Grande Guerra contribuiu também, em grande medida, para o fortalecimento dos ideais antibelicistas, isto é, das ideias contra a guerra, que se espalhavam por todos países envolvidos no conflito, mas sobretudo entre os
socialistas e sindicalistas destes países.

Os Alemães, revitalizados por este desenvolvimento, concentraram as suas forças, na frente ocidental. Lançaram, então, uma forte ofensiva, a 21 de Marco de 1918, chegando a estar a 80 quilómetros de Paris. Porém, o seu esgotamento humano e material e o papel dos EUA no conflito levaram a sua derrota, já no fim de 1918.

 

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