Texto Argumentativo – Calamidades naturais (ciclones) como responsáveis pelo custo de vida em Moçambique
Texto Argumentativo – Calamidades naturais (ciclones) como responsáveis
pelo custo de vida em Moçambique
O Primeiro-Ministro, Carlos
agostinho do Rosário, diz que as calamidades naturais, que assolaram a
províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa e Zambézia, afectaram negativamente o Exercício Económico 2015
As cheias, além de vítimas
humanas, causaram a destruição de culturas agrícolas, danificaram
infra-estruturas económicas e sociais, bem como paralisaram temporariamente as
actividades económicas e o fornecimento de serviços essenciais, como água,
energia eléctrica, transportes e comércio.
Segundo Carlos Agostinho do
Rosário, a seca e a estiagem, que afectam com maior incidência alguns distritos
das províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala e Tete, colocando em risco a segurança alimentar da população,
devido a dificuldade da prática e desenvolvimento da agricultura, acesso
limitado a água potável, foram outros constrangimentos do cumprimento global do
exercício económico 2015.
No contexto internacional, a
economia moçambicana ficou afectada pela contínua queda dos preços das
principais mercadorias de exportação no mercado internacional e o
fortalecimento do dólar americano, o que se reflecte no aumento do custo de
factores de produção e no custo de vida da copulação.
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, falava esta quarta-feira na
Assembleia da República, durante a apresentação do Plano Económico e Social,
PES, para 2016.
Carlos Agostinho do Rosário
disse que Moçambique espera que o ritmo de crescimento do ano 2015 venha
abrandar em 0,5 pontos percentuais do Produto Interno Bruto, PIB, passando dos
iniciais 7.5 por cento para 7 por cento.
Por consequente, segundo o
Primeiro-Ministro, o crescimento inicialmente programado para 2016 será
afectado, contudo, a economia moçambicana mantém um desempenho positivo.
A título ilustrativo, até o
final do primeiro semestre de 2015, a economia moçambicana registou um
crescimento de 6.3%, medido pelo Produto Interno Bruto, impulsionado pelo
desempenho positivo dos sectores da agricultura, electricidade, indústria
extractiva, indústria transformadora e actividade financeira.
“Este crescimento está acima da
média da áfrica Subsahariana”- enfatizou o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho
do Rosário.