Fascismo na Itália
Entre as décadas de 1920 e 1940, surgiu e desenvolveu-se, em alguns países da Europa, o fascismo. Era um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini. Na Alemanha, Adolf Hitler foi o símbolo do fascismo, que neste país ganhou o nome de nazismo.
Este sistema terminou com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na Segunda Guerra Mundial (1939-45).
Benito Mussolini: líder fascista italiano
Principais características e ideias do fascismo:
Totalitarismo: o sistema fascista era antidemocrático e
concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar
qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou
representantes da sociedade.
Nacionalismo: entre os
fascistas era a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor.
Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que
são consideradas inferiores.
Militarismo: altos
investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das
forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de
expansão territorial através de guerras.
Culto à força física: Nos
países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados
fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era
preparar soldados fortes e saudáveis.
Censura: Hitler e
Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus
governos. Nenhuma notícia ou ideia, contrária ao sistema, poderia ser
veiculadas em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam
criticar o governo eram presos e até condenados a morte.
Propaganda: os líderes fascistas usavam os meios de
comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgarem suas
ideologias. Os discursos de Hitler eram constantemente transmitidos pelas
rádios ao povo alemão. Desfiles militares eram realizados para mostrar o poder
bélico do governo.
Violência contra as minorias:
na Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguiram, enviaram para campos de
concentração e mataram milhões de judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo
deficientes físicos.
Anti-socialismo: os fascistas eram totalmente contrários
ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo, tanto que obtiveram apoio político e financeiro
de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.