O Nazismo na Alemanha
Após a Primeira Grande Guerra, a Alemanha passou por uma crise. Além da derrota, os alemães tiveram que pagar uma dívida de guerra aos ingleses e franceses e a crise de 29 prejudicou ainda mais a situação, levando milhares de alemães ao desemprego e ao desespero. Tudo isso contribuiu para fortalecer ainda mais os movimentos radicais, sobretudo o nazismo.
O sentimento de vingança crescia
cada vez mais entre os alemães. O partido nazista, chefiado por Adolf Hitler, ganhava muitos votos. Eles acusavam comunistas, liberais e judeus da
desordem e prometiam restaurar o orgulho de ser alemão. Os nazistas diziam que
os alemães pertenciam a uma raça superior (ariana).
Em um país que vivia na miséria,
os nazistas ofereciam a chance de melhora e a esperança de um país melhor.
Formavam grupos de jovens que iam às ruas perseguir seus inimigos. As
propagandas enganosas ajudaram Hitler a ser transformado no “Salvador da
Alemanha”.
Hitler nasceu na Áustria em abril
de 1889 e se alistou no exército alemão aos 25 anos de idade. Em 1919,
ingressou no Partido Operário Alemão (grupo de esquerda) do qual foi
presidente, mais tarde este partido foi rebatizado com o nome de Partido
Operário Nacional-Socialista Alemão.
Em 1921, criou suas próprias
forças de ataque – as SA (Sturmabteilung).
O enfraquecimento dos demais
partidos políticos e um golpe de estado contribuíram muito para que os
nazistas tomassem o poder.
Porém, antes de consegui-lo,
Hitler havia tentado um outro golpe de estado em 1923, isso o levou para a
prisão, onde escreveu “Mein Kampf”
(Minha Luta), obra em que registrou suas
idéias a respeito das raças do mundo.
Quando saiu da prisão,
reorganizou o partido e criou uma espécie de polícia militar – a SS (Schutzstaffel).
Com todos os problemas que a
Alemanha passava (inflação,
desemprego), o partido nazista ganhava adeptos e votos devido a uma propaganda
política competente.
Em 1923, empresas capitalistas passaram a apoiá-lo financeiramente.
O presidente Hindenburg
encarregou o chefe do Partido Nacional Popular de formar o governo, e este
pediu apoio aos nazistas. Hitler concordou com uma condição: queria o posto de chanceler
(chefia do governo). Cargo que conseguiu em janeiro de 1933.
Dotado de poder, mandou incendiar
o edifício do Reichstag (Parlamento) para jogar a culpa nos comunistas,
extinguiu os partidos políticos (menos o nazista) e os sindicatos por 3 anos,
diminuiu os direitos dos estados em favor do poder central e tomou medidas anti-semitas.
Todos os opositores de Hitler
foram assassinados e um desses massacres ficou conhecido como “Noite dos
Longos Punhais”, em junho de 1934. Para tanto, utilizou a violência da SS.
No mesmo ano, com a morte de Hindenburg, Hitler assumiu a presidência e as
Forças Armadas deveriam prestar-lhe juramento de fidelidade.
Muitos opositores (juntamente com
comunistas e judeus) foram levados para os campos de concentração.
O partido nazista controlava a
população e esse controle era feito pelo Ministro Joseph Goebbels que fiscalizava a imprensa, a literatura, o cinema e o rádio (principal
instrumento de comunicação das massas).
Já no final da Segunda Guerra quando as tropas aliadas entraram na capital alemã, Hitler (que estava
em seu esconderijo) cometeu suicídio.
Racismo, totalitarismo e nacionalismo foram alguns ideais seguidos
pelos nazistas. O nazismo levou milhares de pessoas (judeus, homossexuais,
ciganos) à morte. Muitos, inclusive, foram usados em terríveis experiências
médicas.
Até hoje, a humanidade lembra,
relembra e sofre ao recordar este lamentável episódio da nossa história
universal, que ficou conhecido como Holocausto.
Conclusão
Findo trabalho pudemos concluir que ao final da
Primeira Guerra a monarquia fora eliminada, considerada como culpada pelo
fracasso da política bélica alemã, e desta forma, o exército procurou sair da
guerra como uma instituição vitoriosa: cumprirá sua missão, o território alemão
não havia sido invadido. O sentimento difundido pela cúpula militar pretendia
atingir não apenas a grande massa de soldados, mas a sociedade em geral, e o
exército continuará a Ter um papel importante na vida política e social do
país.