Tipos de Colónias de Povoamento de exploração e protectoras
As colónias de povoamento correspondem àquelas que se desenvolveram nas áreas temperadas da América, melhor exemplificadas com as colónias inglesas da América do Norte, especialmente a Nova Inglaterra.
A
África, sendo um continente com uma grande variedade bioclimática, de recursos pedologicos,
hidrográficos, e outros, foi conquistada em muitos casos, com objectivo
diferentes, de acordo com as características de cada região, primapro que
também esteve subjacente ao processo de patilha.
Colónia do Povoamento
De
acordo com o próprio nome, são colónias que tinham por objectivo serem povoados
com populações coloniais, vinda da metrópole umas das formas de reservar os
problemas da exploração demográfica que se iniciou na Europa no século XVIII,
ao mesmo tempo que serviria para desenvolver em África varias actividades a
nível político administrativos económico
e cultural.
Os
colonialistas estalaram-se preferencialmente nas zonas com climas temperados
que se encontram nos extremos norte e
sul de África por serem semelhantes aos da Europa. A partir desses extremos
a concentração das colónias iam diminuindo ora para sul, ora para norte. De seguida
a preferência era para as planícies costeiras, e vales fortes por serem zonas
mais acessíveis.
Ao
mesmo tempo, os africanos foram afastados para zonas mais férteis e sem acesso
ao capitais, aos mercados, à educação de nível europeia e ainda obrigados a
procurar emprego nas cidades e nas fazendas desses mesmos europeus para
suportar os impostos.
Estima-se
que, até meados da década 1950, viviam em África mais de 5 milhões de colonos
de acedência europeia que consideravam África é o seu continente. Estes porem,
era uma minoria em relação ao total da população africana, que rondaria cerca
de 240 milhões de indivíduos.
Os
exemplos típicos de colónias de povoamento foram à Argélia Francesa e África de
Sul Britânica, em especial da cidade de cabo. Não se podem desprezar as
colónias as colónias da Rodezia do sul
(Zimbabwe), Rodezia do norte (Zambia), Congo Belga, Quenia, Morocos, Tonizia e
Sul de Moçambique e Angola, no caso de Portugal.
Como
vimos, a população colona era numericamente inferior em relação Africana e, por
isso, um pouco por toda África, encontramos nossas colónia sociedade
cosmopolitas combinando raças, línguas e regiões deferentes sendo o exemplo
típico o Egipto. Mesmo sendo uma minoria. A população vinda a Europa
encontrava-se em posições de superioridade em relação a maioria Africana pois a
população colona tinha privilégios que lhe eram compridos pelos governos
coloniais.
A
maior das colónias do sul de África, a partir dos finais do século XIX houve um
ritmo de povoamento acelerado em que a população indigna foi “empurrada” para
zonas menos povoadas.
Em
geral, os colonos monopolizam o poder político, a economia, as profissões
especializadas, as direcções gerais, entre outros. No entanto todos as colónias
da África Negra, em essa situação descolonizámos foi mais grave na união
sul-africana, em contradições com os protectorados vizinhos da Basutolanda e da Suazilandia, onde os africanos tinham direitos e terras.
A
economia europeia para maioria, regiões do mundo é anterior ao colonialismo em
especial para a morte de África, através do mar mediterrâneo.
Colónias de exploração
Apesar
de terem existido colónias de povoamento está claro para todos que o objectivo
principal do colonialismo em África era explorar os seus recursos para
satisfazer as crescentes indústrias e concorrência entre países captalistas, em
especial aquele que nos finais dos séculos XIX, havíamos atingido a fase
imperialista. A exploração dos recursos africanos deu-se em todo tipo de
colónias fossem elas de administração directa,
indirecta ou mista.
Em
África foram dados concessões de vastos territórios as companhias privadas como
forma de atrair capitais. Em muitos de governos europeus na aquisição e na
administração das colónias apesar de serem em povos especuladores.
As
companhias tiveram maior imposto nas colónias Britânicas e Alemães, sem ignorar Portugal, que-as introduziu sobretudo no Norte e Centro de Moçambique.
Várias
foram as companhas que estiveram presentes em África:
·
A companhia do Niger;
·
A companhia Britanica da África do sul;
·
A companhia imperial Britânica da África
Oriental;
·
A companhia alemã do sudeste africano e
da África oriental em Moçambique;
·
As companhas do Niassa, do Zambeze e de
Moçambique.
Protectorados
Os
protectorados foram um tipo de colónia cuja extinção corresponde a um
determinado reino pré-existente, no país colonizado metrópole, o país ou conquista conservou os limites territoriais e soberania
da classe divergente, isto, por suavizar-se declararam seus vassalos. O reino
de Buganda é um exemplo típico de protectorados, apesar de terem investidos
varias outros exemplos um pouco por todo continente.
Os
protectorados, os governos coloniais proporcionavam a segurança necessária para
explorar recursos minerais, pedólogicos,
hidrológicos, bioclimáticos. Daí a existência de companhias majestáticas e
a construção de varias infra-estruturas, como ferrovias, rodovias e portos, com
o objectivo principal escoar os produtos de exportação para mercados mundiais e
de receber os produtos manufacturados vindos da metrópole.
Conclusão
Terminado
trabalho, concluiu-se que os dois tipos de colonização explicam as diferenças
que se apresentarão posteriormente: a colónia não prosperou, ao contrário da
Nova Inglaterra, que foi o embrião do desenvolvimento norte-americano.
Portanto, é o sentido da colonização, essencialmente de exploração, o grande
responsável pelos problemas do atraso que ainda hoje marcam o nosso país, e não
outros factores, como clima, raça, miscigenação ou religião, carentes de base
histórico-científica.
Constatou-se
também que Em África foram dados concessões de vastos territórios as companhias
privadas como forma de atrair capitais. Em muitos de governos europeus na
aquisição e na administração das colónias apesar de serem em povos
especuladores.
Bibliografia
Ø NHAMPURO,
Telesfero, CUMBE, Graça, História 11ª
classe, Plural Editores, Maputo, 2016
Ø www.escolademoz.blogspot.com