As Resistências na África do Norte – NO SUDÃO
Introdução
Os sistemas coloniais apresentavam
se diversos quanto a forma a intensidade com que utilizavam seus mecanismos e
instrumentos de dominação diante da rica variedade de cultura pré-colonial.
De todo modo, o processo de
colonização foi sempre marcado pela violência, pelo despropósito, não raro,
pela irracionalidade da dominação.
O confisco das terras, as formas
com pulsórias de trabalho, a cobrança abusiva de impostos e a violência
simbólica constitutiva do racismo, feriram o demonismo histórico dos africanos.
Estas foram algumas causas das resistências em particular no norte de África. Assim sendo, de uma forma bem
detalhada e explicada o desenvolvimento deste trabalho irá abordar as Resistências no Norte de África.
NO SUDÃO
A
Guerra Mahdista foi uma Guerra Colonial
travada no final do Século XIX. O confronto
foi inicialmente travado entre sudaneses Mahdistas e egípcios e mais tarde com
as forças britânicas. Também foi chamado o Guerra Anglo-Sudanesa ou Revolta
do Sudão Mahdista. Os britânicos chamam a sua participaão no conflito da
Campanha do Sudão. Foi vividamente descrita por Winston Churchill
(que participou da fase final da guerra), em A
Guerra do Rio.
A Revolta Mahdista
Na sequência da invasão de Mehmet Ali, em 1819, o Sudão era governado por administração egípcia. Este sistema colonial
era sentido pelo povo do Sudão, devido aos pesados impostos e pelas tentativas
egípcias de acabar com o tráfico de escravos. Em 1870, um clérigo muçulmano chamado Muhammad Ahmad pregou a renovação da fé e
da libertação da terra, e começou a atrair seguidores. Logo em seguida houve
uma revolta aberta contra os egípcios, Muhammad Ahmad se auto-proclamou o
Mahdi, o redentor prometido do mundo islâmico. O então governador do Sudão, Raouf Paşa, enviou duas companhias de infantaria, com uma metralhadora para prendê-lo.
Os capitães das duas companhias tiveram promoções prometidas se os seus
soldados fossem os únicos a devolver o Mahdi para o governador. Ambas as
companhias desembarcaram do navio que os trouxera do Rio Nilo até Abba e se aproximaram da vila do Mahdi em direcções distintas. Chegando em simultaneamente,
as duas forças começaram a disparar às cegas, permitindo que os seguidores do
Mahdi atacassem e destruíssem as forças, uma em cada turno.
O Mahdi, em seguida, começou uma
retirada estratégica para Kordofan, onde estava a uma maior distância da sede do governo de Cartum. Este movimento, que se escondia
como uma marcha triunfal, incitou muitas das tribos árabes a se levantar em
apoio da Jihad que Mahdi
tinha declarado contra os "Turcos Opressores". Outra expedição
egípcia expedidos em Kodok havia sido emboscada e abatida na noite de 9 de Dezembro.
O governo egípcio do Sudão, agora
profundamente preocupado com a dimensão da revolta, reuniu uma força de quatro
mil soldados sob o comando de Yusef Paşa. Esta força aproximou-se do recolhimento Mahdista, cujos membros eram mal
vestidos, tinham fome, e eram armados apenas com paus e pedras. No entanto, o
excesso de confiança suprema levou o exército egípcio em campo dentro da vista
do exército do Mahdista sem postar sentinelas. O Mahdi comandou um ataque na
madrugada de 7 de Junho que massacrou um exército. Os
rebeldes ganharam vastos estoques de armas, munições, roupas militares e outros
suprimentos.
Resultado
Após a sua
vitória os britânicos criaram um novo sistema colonial, a administração
anglo-egípcio, que efectivamente foi estabelecida junto com a dominação
britânica no Sudão. Esta só terminou com a Independência do Sudão em 1956.
Conclusão
Terminado o trabalho temos como
conclusão o seguinte, os Espanhóis ocupavam territórios, os franceses tomaram
tuati na parte sul de Marrocos, em 1899, aqui a ocupação Francesa enfrentou uma
forte resistência dos líderes locais. Porém, a força militar dos Franceses era
enorme para derrotar a resistência em 1901.
Na tentativa de manter a sua
independência o jovem sultão de Marrocos Abel al-Aziz pediu apoio britânico e
Alemães. Estes aconselharam-no a aceitar submeter-se aos Franceses.
Mais a sul a resistência contra a
dominação dos franceses foi liderada por MULAY IDRISSE, um governador do
sultão al-Aziz.
Outro líder de resistência
importante foi o xeique americano que, entre 1909 e 1926 decretou a Jihad
(guerra santa) contra penetração espanhola em Rif-no norte Marrocos