A Independência da Zâmbia
A Marcha para a independência da Zâmbia iniciou-se com a acção de nacionalistas Zambianos que na década de 50, começaram várias actividades políticas com vista à emancipação. Com o fracasso da política do multirracionalíssimo da Federação, as tentativas tinham poucas hipóteses de dar certo. Assim, às autoridades britânicas começaram a exercer uma forte pressão sobre as diferentes forças políticas: por um lado, o Partido Federal de Roy Welensky, que pretendia tornar a Federação num Estado branco, e, por outro lado, os partidos africanos, como o congresso Nacional Africano da Rodésia do Norte, liderado por Nkumbula. O objectivo desta pressão era impedir que estas forças se tornassem fortes interlocutores do Governo Britânico em 1960, ano em que se iria realizar a conferência para rever a constituição da Federação e realizar-se eleições para o conselho Legislativo.
O
clima de tensão que se instalou entre o Governo britânico e as forças políticas
em finais da década de 50 criou divisão no seio dos políticos africanos. Em
1958, os nacionalistas africanos mais radicais, saídos do ANC da Rodésia do
Norte, agruparam-se em torno de Kennth Kaunda, que criou o Congresso Nacional
Africano da Zâmbia (ZANC) com a palavra de ordem “boicotar a toda o custo as eleições e impedir qualquer outro partido
africano de nelas participar”. Esta posição foi considerada antidemocrática
pelas autoridades, pelo que em 1959 a acção do partido foi interdita e Kuanda
preso.
O
outro partido de maior influencia no seio das massas continuo a ser de Nkumbula
– o Congresso Nacional Africano, favorável à participação nas eleições mas
contrário a qualquer concessão suscetível de abrir o caminho a um poder branco
(intenção manifestada pelos colonos brancos, representados pelo Partido Federal
de Roy Welensky).
O
Regresso de Kennth Kaunda da Prisão
Saído
da prisão em 1960, Kennth Kaunda assumiu a liderança do partido fundado na sequência
da proibição do ZANC, o partido nacional Unificado da Independência (UNIP).
Embora inclinado a boicotar as eleições de 1962, de que viria resultar um
governo de transição para a independência, os seus partidários aconselharam a
não o fazer.
Com
efeito, em 1963 morria a Federação. A Rodésia do Norte substituía o Conselho
Legislativo por uma Assembleia Legislativa. As eleições de 1964 deram 50
lugares ao UNIP de Kaunda, 10 ao ANC de Nkumbula e 10 reservados aos brancos.
Ao tornar-se independente em Outubro de 1964, Kaunda tornava-se ao primeiro
presidente da República da Zâmbia, cargo que ocupou até às eleições
multipartidárias de 1991. Após a independência, a política da Zâmbia pode-se sintetizar
num esforço para reduzir a sua dependência em relação à África do Sul branca.
Zâmbia
Independente
Em 1964 a Zâmbia
consegue sua independência. O então presidente Kaunda convence os brancos
a não emigrarem ao adotar uma política de não-canibalismo ao contrário de
grande parte de outros países africanos (mas os brancos emigraram mesmo assim).
Para
a maioria dos países, esta entrada dá a data que a soberania foi alcançado e do
qual nação, império, de tutela ou obtidos. Para outros países, a data dada não
pode representar a "independência" no sentido estrito, mas sim algum
evento significativo nacionalidade, como a data de fundação da data da
unificação, a criação da federação, confederação, mudança fundamental na forma
de sucessão do governo ou estado. Áreas dependentes incluem a notação
"none" seguido pela natureza da sua dependência.
Conclusão
Terminado
o trabalho, concluímos que Kennth Kaunda contribuiu muito para a Independência
do Zâmbia, embora este ter sido preso pelas autoridades por ter criado o
Congresso Nacional Africano da Zâmbia, e por terem considerado este congresso
antidemocrático razão que levou a interditarem a acção do mesmo.
Mas
regressado da prisão, Kennth Kaunda assumiu a liderança do partido fundado na
sequência da proibição do ZANC, o partido nacional Unificado da Independência
(UNIP). Que tinha como objectivo fundamental, boicotar as eleições de 1962, o
que ajudou muito para o alcance da Independência da Zâmbia. Não só a ZANC é que
destacou-se na independência do Zâmbia, tanto como surgiram e morreram vários
movimentos e todos com o mesmo intuito. Mas Kaunda foi um herói da Zâmbia.
Bibliografia
Ø NHAMPURO,
Telesfero, CUMBE, Graça, História 11ª
classe, Plural Editores, Maputo, 2016