Sociedade Romana
FUNARI, Pedro Paulo (2001), diz que a sociedade romana, no século V a.C., período do Reino de Roma, era um conjunto de camponeses livres. Em geral cada família possuía sua casa, pais e filhos trabalhavam juntos no cultivo de cereais e, por vezes, também oliveiras e uvas. Poucas cabeças de gado eram criadas em terras comuns. Instrumentos agrícolas e roupas eram simples. A cidade fortificada, aonde os camponeses iam esporadicamente, era o centro do governo e da religião. Lá estavam os templos, as casas dos mais ricos, lojas de artífices e comerciantes, onde cereais, óleo e vinho podiam ser trocados por sal ou instrumentos agrícolas.
Os cidadãos eram
organizados em patrícios e plebeus. Os escravos e estrangeiros (Peregrinus), tal como na Grécia
Antiga, não faziam parte do Estado. Grande
parte do poder do Estado era delegado a uma instituição chamada senado.
A administração do Estado, no período monárquico e no início da república, eram
exclusivos dos patrícios. Os plebeus eram excluídos das funções públicas.
As famílias mais ricas
formavam as gentes,
submetidas a autoridade de um pater famílias;
acreditavam descender de um ancestral comum. A partir do termo pater foi
cunhado o termo patrício, nome da camada social dominante
em Roma. Esta camada ostentava maior número de rebanhos, terras e escravos, da
mesma forma que a eles era legado o direito a exercer funções públicas,
militares, religiosas, jurídicas e administrativas; por vezes
apropriavam-se das ager publicus, terras que pertenciam ao
governo. Abaixo dos patrícios estavam os clientes,
classe constituída por plebeus,
escravos libertos, estrangeiros ou filhos ilegítimos que associavam-se aos
patrícios prestando-lhes diversos serviços em troca de auxílio económico e protecção
social. Quanto maior fosse o número de clientes sob protecção de um patrício,
maior era seu prestígio social e político.
Os plebeus (de plebs, multidão) eram camponeses, pequenos agricultores, artesãos e comerciantes.
No período monárquico, os plebeus não possuíam direitos políticos embora
estivessem sujeitos a carga
tributária e a obrigações militares. Era proibido o casamento entre
plebeus e patrícios para evitar a mistura de ambas as classes sociais.
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